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INSPIRAÇÃO NAVAL E PORTUÁRIA COMO BASE PARA O SEA PORTO HOTEL
- 8 Setembro 2017
- / Jornal de Matosinhos
Matosinhos foi o local escolhido para o Sea Porto Hotel, uma unidade hoteleira que conta com 57 quartos, distribuídos por seis pisos, inspirada no mar e na tradição naval e portuáriam um investimento de cerca de cinco milhões de euros, o hotel inclui obras do arquiteto Álvaro Siza Vieira e outras referências emblemáticas, como é o caso da Casa de Chá da Boa Nova, o Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões e o Farol de Leça da Palmeira. Segundo o investidor José Armando Ferrinha, matosinhense e natural de Leça da Palmeira, a decoração foi feita pelo próprio, em conjunto com alguns membros da equipa, com peças que este foi adquirindo ao longo do tempo.
Com um quarto triplo por cada andar, o Sea Porto Hotel, que demorou cerca de seis meses a ficar concluído, tem à disposição as salas de reunião Farol, Boa Nova, Bombordo. Porto e Leixões, com 560 lugares na plateia, podendo as últimas duas ser utilizadas em conjunto ou separadamente.
A arte começa no hall de entrada, com um obra de Siza Vieira, passando pelas alcatifas – com imagens de Matosinhos e do Porto – e seguindo para a cafeteria, preparada para receber os clientes no interior e no exterior, onde foi colocada uma produção em ferro, a retratar a zona da Ribeira. Também os individuais, dispostos nas várias mesas que compõem o espaço, contêm urna obra de José de Almada Negreiros. “Não coleciono nada, mas a arte e a cultura atraem-me fortemente”, contou José Armando Ferrinha ao Jornal de Matosinhos.
O hotel inclui também o Deck Bar, com esplanada, um espaço acolhedor onde os hóspedes e os clientes externos podem usufruir de momentos de lazer, reuniões de negócios ou informais e ‘Coffee Breaks’. O balcão do bar, a imitar um contentor, faz jus ao tema central do hotel. À entrada do espaço, o piano que preenche uma das paredes deixa a porta aberta para os eventos musicais. O menu é constituído por pratos ligeiros e outros mais elaborados, para satisfazer os diferentes gostos.
Com uma equipa composta por 20 pessoas com formação profissional e experiência em hotelaria e restauração, concentrada em proporcionar um “serviço de excelência”, o hotel pretende oferecer aos clientes o “melhor que as cidades de Matosinhos e do Porto têm para oferecer em termos de cultura, património histórico e gastronómico”, organizando, nesse sentido, um conjunto de parcerias com operadores culturais, lê- 100% nacional, apostou na iluminação LED. em materiais ecologicamente responsáveis, na otimização de recursos através da reciclagem e na consciencialização para a importância da conservação de água e energia e em pontos de recarga para veículos na garagem privativa, de forma a “não descurar as questões ambientais”, acrescenta o comunicado.
José Armando Ferrinha, que se define como um “guerrilheiro” e um “homem de compromissos”, teve o primeiro contacto com o ramo da hotelaria aos 19 anos, tendo um maior envolvimento em 1999, com a abertura do Tryp Porto Expo. A ideia para esse espaço surgiu do défice ao nível de estruturas hoteleiras, registado na altura em que trabalhava como assistente naval. “Quando os navios chegavam ao porto havia uma necessidade enorme de hotéis e as pessoas tinham que ser instaladas na Póvoa de Varzim e em Esposende, visto que o três ou quatro hotéis de referência no Porto estavam lotados”, contou. O hotel, que há dois anos passou de três estrelas para quatro, é para José Armando Ferrinha um espaço “fantástico”, que responde às necessidades que se sentem “junto ao segundo porto do país, o segundo maior aeroporto e à Exponor”, continuando a ter “uma ocupação muito forte”.
Segundo o investidor, a ideia para o Sea Porto Hotel surgiu num momento em que cruzava a Avenida Dom Henriques. “Passei pelo local e vi que estava à venda, era o dia 07 de agosto”, contou, acrescentando que, 14 dias depois, assinou o contrato. Mostrando-se feliz por participar num projeto desta natureza, indicou que tem sempre novas ideias a surgir mas que é pessoa “do fazer e não do dizer que vai construir”.
Questionado sobre o turismo e a consequente afluência que este pode trazer à unidade hoteleira, José Armando Ferrinha disse que espera tanto nacionais como estrangeiros. Acredita que o que o concelho precisa de mais hotéis e que Matosinhos deve “fazer parte do Grande Porto, como um prolongamento”. Quanto à criação de atrações que possam mobilizar mais pessoas para a cidade, defende que as autoridades locais e civis “têm que estar atentas e a fazer algo que tenha sempre com qualidade e inovação, porque para ser mais um não interessa”.
A inauguração do Sea Porto Hotel, que espera alcançar uma taxa de ocupação de 70% até ao fim do ano e que já tem reservas para 2018, aconteceu a 07 de agosto. A abertura oficial decorrerá no próximo dia 07, com a atuação da banda “Os Jurássicos”, do Rancho Típico da Amorosa e um momento de piano com o músico José Rito.